CONSIDERAÇÕES FINAIS
A maior parte da obra de Boltanski não é sobre o espetáculo da morte, mas sim sobre relíquias e traços de vidas vividas. A fotografia é um tipo de natureza morta, uma vida congelada. Para o artista o importante não é criar uma peça de arte grandiosa, mas sim a obra ser ativa onde está, utillizando-se das pessoas, sem a idéia de ser uma obra de arte imortal.
Boltanski se preocupa com rastros de pessoas desconhecidas (sejam documentos, roupas, fotos), a fim de arrancá-las do anonimato das estatísticas e lhes devolver uma individualidade digna. Um dos questionamentos em sua obra é não ver na multidão uma massa, mas sim um indivíduo único. Neste sentido, ele busca arquivar, a fim de não esquecer.
O que nos chamou a atenção é o modo como o artista organiza os objetos e imagens, e demonstra uma ficção que se junta à realidade e se confunde com ela. Remete também como uma construção de sentidos e de histórias com seres imaginários, que se sustentam a partir de um jogo associativo de leitura, dando uma nova vida aos objetos e imagens.
E finalizando (ufa), essa primeira etapa do trabalho, segue o conceito para a criação das animações. Nós sabemos da dificuldade em utilizar da técnica do Stop-Motion, mas iremos iniciar o desafio nos próximo dias.
CONCEITO DE CRIAÇÃO DAS PEÇAS
Animação para web:
Baseando-se no conceito de vidas vividas, iremos utilizar a técnica de pixilation (stop-motion com pessoas), retratando suas vidas e posteriormente suas mortes, através de imagens sequenciais. No final do processo de vida de cada pessoa, suas faces serão enquadradas tornando-as parte do conjunto final de uma obra.
Animação para celular: Igualmente baseando-se no conceito de vidas vividas, iremos utilizar objetos do cotidiano sem saber exatamente qual sua utilidade, conferindo-lhes vida através de imagens associativas.
Por Renata L T Deformes
Resumo do inter
Há 15 anos
já tô com agua na boca, ou melhor nos olhos... quero ver essas animacões!!! vcs ja devem conhecer: PES ?
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